ECMA
– Escola Castelinho Mágico.
Goiânia, 09 de dezembro de
2014.
Turma 7º ano. Turno:
Matutino. Professora Gessika
Nome:
_________________________________________________.
PORTUGUÊS – TRABALHO AVALIATIVO
DE RECUPERAÇÃO
Data de entrega: 11/12/2014
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Leia o texto abaixo:
O menino
e o arco-íris
Era
uma vez um menino curioso e entediado. Começou assustando-se com as cadeiras,
as mesas e os demais objetos domésticos. Apalpava-os, mordia-os e jogava-os no
chão: esperava certamente uma resposta que os objetos não lhe davam. Descobriu
alguns objetos mais interessantes que os sapatos: os copos – estes, quando
atirados ao chão, quebravam-se. Já era alguma coisa, pelo menos não permaneciam
os mesmos depois da ação. Mas logo o menino (que era profundamente entediado)
cansou-se dos copos: no fim de tudo era vidro e só vidro.
Mais tarde pôde passar para o quintal e descobriu
as galinhas e as plantas. Já eram mais interessantes, sobretudo as galinhas,
que falavam uma língua incompreensível e bicavam a terra. Conheceu o peru, a
galinha-d´Angola e o pavão. Mas logo se acostumou a todos eles, e continuou
entediado como sempre.
Não
pensava, não indagava com palavras, mas explorava sem cessar a realidade.
Quando pôde sair à rua, teve novas esperanças: um
dia escapou e percorreu o maior espaço possível, ruas, praças, largos onde
meninos jogavam futebol, viu igrejas, automóveis e um trator que modificava um
terreno. Perdeu-se. Fugiu outra vez para ver o trator trabalhando. Mas eis que
o trabalho do trator deu na banalidade: canteiros para flores convencionais, um
coreto etc. E o menino cansou-se da rua, voltou para o seu quintal.
O
tédio levou o menino aos jogos de azar, aos banhos de mar e às viagens para a
outra margem do rio. A margem de lá era igual à de cá. O menino cresceu e, no
amor como no cinema, não encontrou o que procurava. Um dia, passando por um
córrego, viu que as águas eram coloridas. Desceu pela margem, examinou: eram
coloridas!
Desde
então, todos os dias dava um jeito de ir ver as cores do córrego. Mas quando alguém
lhe disse que o colorido das águas provinha de uma lavanderia próxima, começou
a gritar que não, que as águas vinham do arco-íris. Foi recolhido ao manicômio.
E daí?
(GULLAR, Ferreira. O menino e o arco-íris. São
Paulo: Ática, 2001. p. 5)
1. “Mas
logo se acostumou a todos eles”. O termo em destaque refere-se no
texto a:
(A)
( ) animais no quintal. (B) ( ) cadeiras e mesas.
(C) ( ) sapatos e copos. (D) ( ) jogos de azar.
2. Pode-se
concluir que o tema do texto é:
(A)( ) a curiosidade. (B) ( ) a
insatisfação.
(C)
( ) a natureza. (D) ( ) a
saudade.
3. Qual a
função SINTÁTICA dos termos em destaque:
a) Era uma vez um menino curioso e entediado
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b) Ele estava curioso
e entediado.
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4. Faça o resumo do primeiro capítulo do livro
Contas de dividir e trinta e seis bolos, de Cora Coralina.
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5.
Quais os personagens do livro literário “Contas de dividir e trinta bolos”?
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6. Siga o modelo:
Esta
água e limpa e pura.
Esta água tem limpeza e pureza
|
a) O céu era
belo e puro.
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b) Seu texto
é claro e leve.
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c) Aquele
rapaz é nobre e honrado.
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d)
Ele falou
de forma franca e lúcida.
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7. Complete
as palavras usando G ou J nos espaços:
a)
can________ica
b)
lo________ista
c)
cere_________eira
d)
gor_________eta
e)
via___________ar
f)
via________em
g)
are________ar
h)
enferru______ar
8. Coloque vírgulas nos lugares devidos.
a) A fruta rica em vitaminas deve ser
consumida sem moderação.
b) João venha aqui!
c) Esta é Joaquina a moça da qual te falei
semana passada.
d) Ontem a noite eu assisti esse
espetáculo.
9. Justifique o emprego das vírgulas ou
dois pontos.
a) Meu amor, venha logo me reencontrar.
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b) Em 15 minutos, Lucas fez a
lição.
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c)
Eu só te peço duas coisas: amor e carinho.
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d) Rock, o melhor jogador de
futebol, virá à escola.
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e) Preciso estudar sobre
Alexandre, O grande.
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10. Leia
Gente Grande e Gente Miúda
Dona Neném, a professora da minha
classe, foi quem primeiro entrou no meu coração.
Vinte e quatro anos, pouco mais ou
menos, leve, magrinha, pequenina, e olhos pardos e grandes. Um riso bonito e
tranquilo clareando-lhe o rosto.
Eu nunca tinha visto moça mais linda.
E tão forte impressão ela me causava com a sua beleza, que eu tirava constantemente
os olhos dos livros para ficar minutos esquecidos a olhá-la. Ela, porém, me advertia:
— Não se distraia, menino, cuide da
sua liçãozinha!
Era uma criatura doce, delicada,
suavíssima. Assim, miudinha, misturada ali conosco, podia-se pensar que fosse
nossa irmã mais velha. Fazia-se respeitar porque se fazia estimar.
Não ralhava nunca. Apenas nos olhava
com aqueles olhos grandes e serenos. Bastava aquilo para que nos sentíssemos
arrependidos e envergonhados.
Mas, quando a falta era grande, além
do olhar, ela nos contava uma história. Quase uma fábula ou um apólogo, com um
fundo moral que mostrava o erro cometido.
Viriato Correia, Cazuza. Companhia
Editora Nacional, São Paulo.
A palavra coração pode ser empregada
em expressões com vários sentidos: desabafar-se; a parte mais importante, o
centro; pessoa insensível, cruel; amor, afeto; aflito, angustiado;
sinceramente, afetuosamente; pessoa extremamente bondosa. Indique o sentido que
ela assume nas frases abaixo.
a) Minha
professora tem um coração de ouro.
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b) Você tem
um coração de pedra.
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c) Chegou à
casa da amiga com o coração nas mãos.
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d) Falou de todo
coração.
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e) Para se
vencer a guerra era preciso alcançar o
coração do país.
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f) Abriu seu coração e contou toda a verdade.
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